Jovem com agulha na mão não consegue marcar cirurgia

Renata Asp

do Agora
Ferida com uma agulha esquecida no sofá de casa no domingo, a atendente Ianca Figueiredo, 18 anos, só deve conseguir uma consulta no dia 13. Só depois disso é que deve ser marcada uma cirurgia para a retirada do objeto, que quebrou dentro da mão.
Ela conseguiu marcar a consulta no Hospital Municipal Professor Dr. Alípio Correia Neto, em Ermelino Matarazzo (zona leste).
Mas, antes, ela havia passado pelo Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, do Tatuapé, também na zona leste, onde a consulta seria marcada apenas para o dia 1º de abril, diz.
Acompanhada da mãe, Rosângela Braz, 37 anos, Ianca passou por três hospitais e ortopedistas.
"A pessoa tem um objeto de metal no corpo, dizem que precisa de cirurgia, mas ao mesmo tempo não tem data para isso? Ela deveria ser atendida o mais rápido possível", diz Rosângela.
Resposta
A Secretaria Municipal de Saúde informa que os médicos não avaliaram o caso como emergencial porque não foi identificada nenhuma lesão vascular ou nervosa.
Em nota, a pasta afirma que toda cirurgia que não é de emergência é realizada "de acordo com protocolo de cirurgia segura, sendo necessária avaliação anestésica e laboratorial" e que a data da cirurgia depende dos resultados de exames e da avaliação anestésica.
A secretaria diz que foi agendada para hoje uma consulta com avaliação de cirurgião no Hospital Municipal Dr. Carmino Caricchio, do Tatuapé, ao qual ela já tinha ido.

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