Mapa eletrônico, GPS pode por motorista em armadilhas

William Cardoso

do Agora
O motorista que pretende se guiar apenas pelo GPS durante o período de férias na Baixada Santista pode cair em armadilhas e se tornar alvo de assaltos, colocando em risco a si mesmo e à própria família. Assim como nas fábulas infantis, nem sempre o caminho mais curto e mais rápido é o mais seguro.
Policiais civis e militares, taxistas e moradores contam que há uma série de "arapucas" entra a ida e a volta da praia. Em São Vicente (65 km de SP), por exemplo, quem optar pelo caminho mais curto entre o centro da cidade e a rodovia dos Imigrantes, no retorno à capital, pode cair em uma viela estreita, sem muita opção de saída.
Basta seguir reto pela rua Marquês de São Vicente, ao invés de virar à direita ou à esquerda na avenida Capitão-Mor Aguiar, para isso acontecer. "Na maioria das vezes, vou por ali mesmo [caminho mais curto], mas os conhecidos dizem que sou atrevida demais. Reconheço que é inseguro. O turista jamais deveria fazer isso. Se for à noite então, nem pensar", afirma a empresária Sônia Farias, 36 anos, que mora em São Vicente e trabalha em Cubatão (56 km de SP).

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