Felipe Amorim
do Agora
Moradores da avenida Lauro Muller, no bairro dos Pimentas, periferia de Guarulhos (Grande SP), afirmam que há dois meses não chega água pela rede de abastecimento e que a última vez que a prefeitura mandou um caminhão-pipa para a região foi na quarta-feira passada.
A cidade toda enfrenta rodízio –um dia com água, um dia sem. Mas, na Lauro Muller, todo dia é sem.
Para lidar com o problema, famílias recorrem à chuva para juntar água em baldes e tonéis.
"A gente não sabe o dia em que o caminhão-pipa vem", diz a vendedora de doces Nair dos Santos, 44 anos.
Até ontem à noite, nenhum veículo tinha sido mandado pelo Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), órgão da prefeitura.
Resposta
O Saae (Serviço Autônomo de Água e Esgoto), responsável pelo abastecimento em Guarulhos, informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que obras na rede de abastecimento podem afetar o fornecimento de água em pontos específicos da cidade.
Segundo o órgão, a prioridade no envio de caminhões-pipa é para unidades de saúde, escolas e, só então, residências.
O município está sob rodízio desde fevereiro de 2014, com um dia com água por um dia sem água.
Segundo o Saae, as obras podem atrasar o retorno da água nesses pontos. Guarulhos compra 87% da água da Sabesp, dos mananciais Cantareira e Alto Tietê.
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