Postos de saúde enfrentam falta de remédios e fraldas

Renata Asp

do Agora
Medicamentos para tratar problemas como pressão alta e doenças cardíacas e até fraldas geriátricas estão em falta há três meses em quatro postos da prefeitura, segundo pacientes.
Faz três meses que o casal de aposentados Walter Zanardi, 78 anos, e Leonor, 70 anos, que moram na Casa Verde (zona norte), aguardam os remédios Sinvastatina e Losartana chegarem às UBSs (Unidade Básica de Saúde) Dr. Walter Elias e Casa Verde.
Eles são usados contra pressão alta e doenças cardíacas.
"Dizem que chega em uma semana, 20 dias e nada", diz Walter.
Em farmácias, o valor dos dois remédios fica entorno de R$ 50.
A reportagem ligou para essas duas unidades e os funcionários que atenderam ao telefone confirmaram a falta desses medicamentos.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde informou que há falta de fraldas geriátricas no tamanho G e que "foi aberto um processo para compra em caráter emergencial do produto".
Com relação aos medicamentos citados pelos pacientes, a secretaria disse que não há falta deles no Almoxarifado Central da Rede, mas que "pode haver desabastecimentos pontuais em algumas unidades em razão da logística de entrega".
A secretaria não informou se esse tipo de problema afetou ou não os postos citados pelos pacientes.
As 560 farmácias da prefeituras são abastecidas a cada oito dias úteis, diz a pasta.

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