Sem energia, maternidade faz parto com luz de celular

Grávida deixa maternidade durante o apagão

Jorge Soufen Junior, Bárbara Souza e Folha de S.Paulo

do Agora
Um parto no Hospital Municipal e Maternidade Amador Aguiar, em Osasco (Grande São Paulo), teve de ser finalizado só com a luz de celular, na madrugada de ontem, após um apagão.
Além do problema de energia elétrica na rede, o gerador do hospital parou de funcionar.
Além disso, dois bebês que dependiam do oxigênio das incubadoras tiveram de ser atendidos por procedimento manual.
Imagens divulgadas pelo "SPTV", da Rede Globo, mostra um dos recém-nascidos recebendo oxigênio manualmente.
Uma grávida foi transferida para um hospital em Carapicuíba, também na Grande São Paulo.
A falta de energia elétrica ocorreu durante uma tempestade que atingiu aquela região anteontem.
Resposta
A concessionária AES Eletropaulo disse em nota que "houve uma falha no processo de atendimento" no caso da falta de luz no hospital.
Segundo a empresa, os "hospitais estão entre os clientes prioritários da distribuidora no processo de restabelecimento de energia".
De acordo com a concessionária, a partir do momento em que a interrupção do serviço foi identificada, "uma equipe foi enviada imediatamente ao local, restabelecendo a energia".
A empresa informou ainda que um defeito interno no sistema elétrico do hospital causou a falta de luz no local.
Resposta
A Prefeitura de Osasco diz que os problemas no hospital são resultado da demora no atendimento da AES Eletropaulo.
Ao "SPTV" o secretário-adjunto da Saúde de Osasco, Maurício Rosa, afirmou que as quedas de energia têm sido frequentes na região.
Foram feitos 12 pedidos para religar a energia, disse.
Ele reconhece que o gerador teve um problema técnico e precisou ter uma peça trocada, mas negou que haja falta de manutenção dos geradores.

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