Stephane Sena

do Agora

Demora de até seis meses para passar por uma consulta, falta de organização e descarte incorreto de entulho foram os principais problemas encontrados pelo Vigilante Agora durante visita realizada no início do mês aos oito hospitais da Rede Hora Certa, administrados pela Prefeitura de São Paulo.

Na unidade da Brasilândia (zona norte), os pacientes diziam ter dificuldades para encontrar as agendas dos médicos abertas. Também disseram que não conseguem consultas para o mesmo mês.

"Esperei a consulta com cardiologista por cerca de seis meses", disse a dona de casa Vera Reis, 61 anos. No local, havia fila para usar o sanitário feminino. Havia quatro cabines, duas entupidas e uma sem papel higiênico.

Resposta

A Secretaria Municipal da Saúde informou que as consultas na Rede Hora Certa são agendadas pelas UBSs (Unidades Básicas de Saúde) de acordo com a gravidade do caso e a ordem cronológica do pedido. De acordo com a pasta, as consultas de retorno são agendadas nas próprias unidades da rede, obedecendo a orientação médica e a disponibilidade de vagas.

A secretaria também afirmou que os casos de atraso nas consultas podem ser gerados por pacientes que precisam de mais tempo de atendimento com os médicos.

Sobre os problemas nos banheiros, a pasta diz que as equipes de limpeza são preparadas para resolvê-los e que o entulho encontrado na unidade M'Boi Mirim 1 já foi retirado. Os demais problemas estruturais, de acordo com a secretaria, serão resolvidos.