Lixeiras da capital estão destruídas ou sem tampa

Fabio Pagotto

do Agora
Uma em cada dez lixeiras da capital está com algum tipo de problema.
Na semana passada, o Vigilante Agora rodou 500 km nas cinco regiões de São Paulo e vistoriou o estado de 1.393 lixeiras.
Do total, 1.234 estavam em bom estado, e 159, ou 11,4%, apresentavam problemas –entre elas, a falta de tampa ou o recipiente caído ao chão.
Outro problema encontrado foi a falta dos equipamentos de coleta em parte das ruas.
Em algumas vias, a distância entre uma lixeira e outra é muito grande.
É o caso da avenida Santa Catarina, no Jabaquara (zona sul), onde a reportagem percorreu seis quadras e não encontrou nenhuma lixeira.
O mesmo ocorre na rua Guaicurus, na Lapa, na zona oeste.
Apesar de ser uma rua muito movimentada e com 1,5 km de extensão, ela dispõe de apenas 40 lixeiras em bom estado.
A rua Cincinato Braga, localizada em uma região movimentada da região central da cidade, tem 550 metros de extensão e só seis recipientes da prefeitura para coletar o lixo.
As duas empresas responsáveis pela manutenção das lixeiras informaram que muitos dos equipamentos são alvo de vandalismo, sobretudo em áreas de grande movimentação de pessoas, como a região central.
A Soma, responsável por 65 mil lixeiras nas zonas sul e leste, informou que em 2014, 22.833 unidades foram vandalizadas na área sob responsabilidade dela.
Já a Inova, que cuida de 85 mil no centro e zonas oeste e norte, disse que no mesmo período, na área administrada pela empresa, 17.736 papeleiras foram destruídas.
"A região com mais depredações é a central, devido às recentes ocorrências de manifestações populares e à intensa circulação de pessoas no local", de acordo com a nota da Amlurb (Autoridade Municipal de Limpeza Urbana).
A Amlurb informou por meio de nota que as subprefeituras podem solicitar serviços como reposição e realocação de lixeiras, que são realizados pelas empresas.

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