Após fim de incêndio, situação ainda é de alerta em Santos

<p>Embora o fogo tenha sido extinto, o líquido armazenado nas bacias de contenção no entorno do cilindro emite gás, que entra em combustão espontânea.</p>
Após 192 horas, bombeiros conseguiram debelar o incêndio no pátio da Ultracargo/Tequimar, em Santos, litoral sul de São Paulo, onde as chamas atingiram tanques com combustíveis. A área continua em situação de alerta e as atividades foram embargadas pela prefeitura.
Trata-se do incêndio de maior duração no Estado. "Embora o fogo tenha sido extinto, o líquido armazenado nas bacias de contenção no entorno do cilindro emite gás, que entra em combustão espontânea, provocada pela alta temperatura. Por isso, as equipes mantêm a estratégia de resfriamento da área, ao mesmo tempo em que tentam conter vazamentos nas válvulas do sistema de transbordo do combustível", explicou a tenente Cíntia Oliveira.
Cada tonel atingido pelo fogo tem capacidade para armazenar 6 milhões de litros. "Ainda há aproximadamente dois terços do combustível naquele tanque", disse a tenente.
A operação montada nas rodovias da região para controlar o acesso de caminhões à margem direita do Porto de Santos está mantida. A determinação é do gabinete de crise formado na cidade, com participação de representantes dos governos municipal, estadual e federal. Só após o fim dos trabalhos dos bombeiros o tráfego de veículos voltará ao normal.
O principal acesso ao Porto de Santos, o Viaduto Paulo Bonavides, está interrompido desde o dia 2. Durante o feriado, o tráfego de caminhões foi desviado para o centro da cidade, mas, na noite de domingo, este movimento também foi proibido para os veículos pesados - com exceção de perecíveis e medicamentos.
Com informações do Estadão Conteúdo

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