No ano passado, as ocorrências tiveram a participação de 1.226 pessoas de 18 a 29 anos; em 2010 foram 1.741
Anderson Oliveira
anderson.oliveira @jcruzeiro.com.br
O número de jovens entre 18 anos e 29 anos envolvidos em acidentes de trânsito em Sorocaba caiu 29,6% de 2010 para 2014, informa a Urbes - Trânsito e Transportes. Em 2010, a cidade teve 1.741 jovens em situações relacionadas a acidentes no trânsito. No ano passado, os acidentes tiveram o envolvimento de 1.226 jovens. Os dados abrangem desde motoristas e passageiros que tiveram ferimentos leves até aqueles que faleceram em decorrência de acidentes no trânsito. O maior rigor na Lei Seca é o principal fator para a redução, afirmam especialistas. Mas ações de engenharia de tráfego, educação e fiscalização dos motoristas também têm sido responsáveis pela queda no índice, destaca a Urbes, que iniciou nova campanha de prevenção nesta semana.
Desde 2010, o número de jovens envolvidos em acidentes no trânsito em Sorocaba vem caindo. Segundo a Urbes, naquele ano foram 1.741 jovens de 18 anos a 29 anos envolvidos em acidentes. Em 2011, o número subiu para 1.752. Houve queda para 1.634 no ano seguinte. Já em 2013, o número de jovens envolvidos em acidentes caiu para 1.246. No ano passado, entretanto, foi o menor resultado, quando 1.226 se feriram ou morreram no trânsito. A maior parte desses jovens teve ferimentos leves.
A queda no número de jovens envolvidos em acidentes em 2013 coincide com a entrada em vigor das regras mais rígidas da Lei Seca, em 21 de dezembro de 2012. "O principal fator é a Lei Seca, mas em Sorocaba há um trabalho intenso que também explica", afirma a psicóloga Sônia Chébel, especialista em educação e segurança no trânsito. O trabalho de orientação feito pela Urbes com jovens está sendo colhido agora, ela diz. "Então, acho que é a somatória desses fatores", comenta ela, citando a adesivação e prevenção contra a violência no trânsito feita nas escolas e nas ruas de Sorocaba.
A entrada em vigor da Lei Seca e a queda no número de jovens em acidentes no trânsito apontam que a bebida é um dos principais fatores responsáveis por esse tipo de ocorrência. De acordo com o diretor da Urbes, Renato Gianolla, entre os motoristas jovens habilitados, a junção do álcool com a adrenalina é uma mistura perigosa.
Mais punição
Gianolla avalia, entretanto, que a conscientização do público não dá resultados se ocorrer de maneira isolada. Segundo ele, a engenharia do tráfego e dos veículos é outro fator importante. Além disso, é preciso fiscalizar e punir quem comete infrações. "Depois da engenharia, da educação no trânsito bem feita, vem a punição", ressalta.
Na visão de Gianolla, o maior entrave está na forma de punição de quem comete a infração. "Precisa mudar o Código de Trânsito, alterar as multas", diz. Para ele, o valor das multas é insuficiente para inibir que jovens de classe média e alta dirijam de maneira imprudente. "Pagar multas é razoavel para a classe média e alta, eles só se preocupam com pontos na carteira", afirma. Ainda assim, a Urbes deve se voltar para a educação do público jovem, aponta a especialista Sônia Chébel. "Tem que manter o alerta para que os índices continuem diminuindo", ressalta.
anderson.oliveira @jcruzeiro.com.br
O número de jovens entre 18 anos e 29 anos envolvidos em acidentes de trânsito em Sorocaba caiu 29,6% de 2010 para 2014, informa a Urbes - Trânsito e Transportes. Em 2010, a cidade teve 1.741 jovens em situações relacionadas a acidentes no trânsito. No ano passado, os acidentes tiveram o envolvimento de 1.226 jovens. Os dados abrangem desde motoristas e passageiros que tiveram ferimentos leves até aqueles que faleceram em decorrência de acidentes no trânsito. O maior rigor na Lei Seca é o principal fator para a redução, afirmam especialistas. Mas ações de engenharia de tráfego, educação e fiscalização dos motoristas também têm sido responsáveis pela queda no índice, destaca a Urbes, que iniciou nova campanha de prevenção nesta semana.
Desde 2010, o número de jovens envolvidos em acidentes no trânsito em Sorocaba vem caindo. Segundo a Urbes, naquele ano foram 1.741 jovens de 18 anos a 29 anos envolvidos em acidentes. Em 2011, o número subiu para 1.752. Houve queda para 1.634 no ano seguinte. Já em 2013, o número de jovens envolvidos em acidentes caiu para 1.246. No ano passado, entretanto, foi o menor resultado, quando 1.226 se feriram ou morreram no trânsito. A maior parte desses jovens teve ferimentos leves.
A queda no número de jovens envolvidos em acidentes em 2013 coincide com a entrada em vigor das regras mais rígidas da Lei Seca, em 21 de dezembro de 2012. "O principal fator é a Lei Seca, mas em Sorocaba há um trabalho intenso que também explica", afirma a psicóloga Sônia Chébel, especialista em educação e segurança no trânsito. O trabalho de orientação feito pela Urbes com jovens está sendo colhido agora, ela diz. "Então, acho que é a somatória desses fatores", comenta ela, citando a adesivação e prevenção contra a violência no trânsito feita nas escolas e nas ruas de Sorocaba.
A entrada em vigor da Lei Seca e a queda no número de jovens em acidentes no trânsito apontam que a bebida é um dos principais fatores responsáveis por esse tipo de ocorrência. De acordo com o diretor da Urbes, Renato Gianolla, entre os motoristas jovens habilitados, a junção do álcool com a adrenalina é uma mistura perigosa.
Mais punição
Gianolla avalia, entretanto, que a conscientização do público não dá resultados se ocorrer de maneira isolada. Segundo ele, a engenharia do tráfego e dos veículos é outro fator importante. Além disso, é preciso fiscalizar e punir quem comete infrações. "Depois da engenharia, da educação no trânsito bem feita, vem a punição", ressalta.
Na visão de Gianolla, o maior entrave está na forma de punição de quem comete a infração. "Precisa mudar o Código de Trânsito, alterar as multas", diz. Para ele, o valor das multas é insuficiente para inibir que jovens de classe média e alta dirijam de maneira imprudente. "Pagar multas é razoavel para a classe média e alta, eles só se preocupam com pontos na carteira", afirma. Ainda assim, a Urbes deve se voltar para a educação do público jovem, aponta a especialista Sônia Chébel. "Tem que manter o alerta para que os índices continuem diminuindo", ressalta.
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