Elevador quebrado dificulta vida de deficientes no metrô

Entradas da estação Clinicas, da linha verde do Metro, não têm acessibilidade para cadeirantes

Stephane Sena

do Agora
Elevadores quebrados e muitos lances de escada são os principais obstáculos para pessoas com mobilidade reduzida que precisam usar o Metrô de São Paulo todos os dias.
Esses problemas foram identificados pelo Vigilante Agora, que percorreu 25 estações em cinco linhas na semana passada para avaliar a facilidade de acesso às pessoas com deficiência.
Na estação Alto do Ipiranga (zona sul), onde é preciso descer quatro lances de escada até a plataforma, há elevador, mas a reportagem o encontrou quebrado no dia 22 de abril.
Outros elevadores também estavam sem funcionar durante visita do Agora.
Isso aconteceu nas estações República (centro), Consolação (zona oeste) e Largo Treze (zona sul).
Resposta
O Metrô afirmou, em nota, que todas as estações são acessíveis e que seus funcionários são treinados para atender e acompanhar as pessoas com deficiência.
A empresa disse que elevadores e escadas que não estavam funcionando durante a visita da reportagem passavam por manutenção preventiva, que já foi finalizada.
Sobre o desnível entre os vagões e as plataformas, o Metrô diz que foi desenvolvida uma rampa de acesso que elimina o problema.
"Ela estará disponível nos locais necessários", acrescenta.
As estações onde só há elevador ou rampa em uma das saídas, segundo o Metrô, atendem a saída onde há mais passagem de usuários.
Sobre a reclamação do passageiro cego, a empresa diz que qualquer desvio de conduta comunicado formalmente "será tratado administrativamente".
Já sobre a falta de piso tátil até os sanitários da estação Campo Limpo, o Metrô diz que os usuários podem solicitar acompanhamento.
Responsável pela linha amarela, a ViaQuatro afirmou que os banheiros são lavados duas vezes ao dia, mas que intensificará "a orientação a suas equipes de higiene e limpeza."

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