Greve de garis já dura 16 dias e lixo toma Taboão da Serra

Stephane Sena

do Agora
Moradores de Taboão da Serra (Grande São Paulo) reclamam da falta de assistência da prefeitura diante da sujeira que toma conta da cidade há 16 dias por causa da greve de garis, iniciada em 23 de março.
Segundo eles, o lixo está espalhado pelas ruas e a prefeitura não toma providências para manter a limpeza enquanto a paralisação não termina.
"A rua está horrível. Já tem rato correndo entre os sacos", diz a técnica de TI Margarida Pavão, 54 anos, moradora do Jardim Ouro Preto.
Para evitar deixar lixo na porta de casa, Margarida tem levado, de carro, os resíduos até a região de Campo Limpo (zona sul), onde a coleta está normal.
"Foi a saída que achei para evitar sujeira. Não sou contra a greve, mas quero que a prefeitura coloque em prática o plano emergencial que ela prometeu."
Resposta
A Prefeitura de Taboão da Serra afirmou que mantém um plano emergencial para amenizar os efeitos da greve e que, desde o início da ação, recolheu 652 toneladas de lixo.
Segundo a prefeitura, a empresa responsável pela coleta alega estar com 70% dos coletores de lixo nas ruas.
Já os garis, que estavam totalmente paralisados, voltaram ontem –também com apenas 70% da equipe, segundo a administração municipal.
O sindicato dos garis informou que não há previsão para o término da greve e que espera um acordo com os patrões para que a situação se resolva.

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