Igreja evangélica usa rock para atrair fiéis no Ipiranga

William Cardoso

do Agora
Quem passa desavisado pelo começo da rua Marquês de Olinda, no Ipiranga (zona sul de SP), pode achar que encontrou por acaso um bar de heavy metal, com pessoas vestidas de preto e camiseta de bandas conversando na porta.
Mas não há bebida alcoólica, porque é ali que funciona a Crash Church, a igreja evangélica do rock'n'roll em São Paulo.
Cerca de 120 pessoas fazem parte atualmente do rebanho cristão.
Punks, anarquistas, cabeludos e roqueiros tradicionais convertidos em fiéis afirmam que, agora, cantam contra Satanás durante os cultos, movidos a metal pesado e nada de drogas.
Para eles, o diabo não é o pai do rock.
"É o pai da mentira", diz Carlos Batista, fundador da igreja.
A história da Crash Church começou há 21 anos, em 1994, quando Batista, filho de pastor evangélico, percebeu que precisava falar de Deus para o pessoal que curte um som que não se escuta em igrejas convencionais.
Segundo ele, o sinal veio depois que visitou a Galeria do Rock, na região central de São Paulo, pela primeira vez e viu as pessoas que frequentavam o local.

Postar um comentário

0 Comentários