Washington, 9 abr (EFE).- A recomendação que o secretário de Estado americano, John Kerry, fez chegar ao presidente Barack Obama a respeito de Cuba foi favorável a tirar o país caribenho da lista de países patrocinadores do terrorismo, segundo disse nesta quinta-feira o senador Ben Cardin.
Cardin, o democrata de maior categoria do Comitê das Relações Exteriores do Senado dos Estados Unidos, revelou assim o conteúdo da recomendação de Kerry, algo que Obama evitou fazer nesta manhã.
Em comunicado, Cardin explicou que a Casa Branca lhe informou da recomendação de Kerry, e a qualificou como 'um importante passo rumo ao estabelecimento de relações mais produtivas entre Cuba e EUA'.
'Os Estados Unidos têm uma oportunidade única para começar um capítulo novo com Cuba, um que avance no sentido de nossos interesses nacionais na ilha e no hemisfério', comentou Cardin.
Obama anunciou nesta manhã que tinha recebido de seu secretário de Estado a recomendação sobre se Cuba deve sair da lista de países patrocinadores do terrorismo, mas esclareceu que não tomou uma decisão e que não faria um anúncio a respeito ainda hoje.
Obama fez estas declarações aos jornalistas em Kingston, a capital da Jamaica, onde está em viagem oficial, após a reunião bilateral que teve com a primeira-ministra da ilha, Portia Simpson Miller.
'A revisão' da presença de Cuba nessa lista - algo que Obama ordenou ao Departamento de Estado no marco do anúncio de dezembro do ano passado sobre a normalização das relações bilaterais - 'já foi concluída', disse hoje.
A recomendação de Kerry deve ser revisada agora por uma equipe da Casa Branca, que levará depois a Obama suas conclusões.
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