Moradores culpam lixo e entulho por dengue no Pari

O morador José Graciano Motos com repelente

Regiane Soares

do Agora
Uma rua no Pari (região central) concentra pelo menos 20 casos de dengue, segundo os moradores, do total de 61 registrados no bairro neste ano.
Os casos se dividem em dois números da rua Comendador Nestor Pereira.
Metade no número 169, onde vivem 400 pessoas em cerca de 120 casas, e a outra metade no número 161, onde funciona uma depósito de máquinas de costura.
O bairro tem o maior número de casos de dengue por habitante na cidade e entrou em emergência para transmissão da doença.
Segundo a Secretaria Municipal da Saúde, são 341,3 casos por 100 mil habitantes.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde não disse como será o combate à dengue no Pari, mas afirmou que, atualmente, 2.500 agentes trabalham em toda a cidade no combate à doença, com ações de visitas porta a porta, grupos de orientação e ações de combate nos locais de grande concentração de pessoas.
Ao todo, afirmou a secretaria, mais de 115 mil imóveis já passaram por ação da nebulização, o que beneficiou mais de 450 mil pessoas.
A pasta afirmou ainda que o prazo de 70 dias para fazer o fumacê se refere ao limite do atendimento, e que a prioridade é para regiões com maior número de casos confirmados e com transmissão da dengue.
A secretaria disse, no entanto, que uma equipe de técnicos visitará a região nos próximos dias para analisar a situação.
A secretaria disse que os moradores não podem solicitar a realização de nebulização pelo 156, pois o serviço é feito "seguindo critérios técnicos" e é uma "fase final de trabalho de combate ao mosquito da dengue".
O "maior foco" dos trabalhos é o combate aos criadouros.
A pasta não comentou a demora no atendimento da AMA.

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