Para polícia, chacina na Pavilhão Nove foi ordenada por facção criminosa

Pavilhão Nove é uma das principais torcidas do Timão.© Foto: Fernando Roberto Pavilhão Nove é uma das principais torcidas do Timão.
A Polícia Civil informou nesta segunda-feira pela manhã que a ordem para executar os oito torcedores uniformizados do Corinthians na sede da Pavilhão Nove, na Zona Norte de São Paulo, partiu de uma facção criminosa que atua dentro e fora dos presídios da capital. A informação foi divulgada inicialmente pela TV Globo.
Ainda de acordo com a Polícia Civil, dois suspeitos do crime já foram identificados. Investigações realizadas pelo Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) e pelo Departamento Estadual de Prevenção e Repressão ao Narcotráfico (Denarc) apontam que as vítimas eram responsáveis por pontos de tráfico de drogas na região da Ceagesp, na Zona Oeste de São Paulo.
A chacina na quadra da Pavilhão Nove, que é uma das principais torcidas organizadas do Corinthians, aconteceu na noite do último sábado. Testemunhas contaram à Polícia Civil que três homens armados invadiram o local e assassinaram os oito corintianos: Ricardo Junior Leonel do Prado, de 34 anos, André Luiz Santos de Oliveira, de 29 anos, Mateus Fonseca de Oliveira, de 19 anos, Fabio Neves Domingos, de 34 anos, Jhonatan Fernando Garzillo, de 21 anos, Marco Antônio Corassa Junior, de 19 anos, Mydras Schmidt, de 38 anos, e Jonathan Rodrigues do Nascimento, de 21 anos.
Seis dos oito corpos foram velados e enterrados na manhã desta segunda-feira, em São Paulo e na região metropolitana. Sobre o caixão de um deles, Mydras Schmidt, foi colocada uma bandeira da escola Pérola Negra, da qual era puxador de samba. A bandeira da torcida Pavilhão Nove também foi exposta

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