Prefeitura e ERJ discutem problemas com a merenda

Na semana passada, as escolas municipais registraram falta de alimentos


Daniela Jacinto 
daniela.jacinto@jcruzeiro.com.br
 

Uma reunião marcada para hoje entre o secretário da Educação, José Simões de Almeida Junior, e representantes da ERJ Administração e Restaurantes de Empresas, responsável pelo gerenciamento da merenda na rede municipal, irá analisar como está a distribuição de alimentos nas escolas. Segundo o secretário, a empresa - que não tinha pagado o salário das merendeiras - também não pagou os hortifrutis. Na semana passada, conforme noticiado pelo jornal Cruzeiro do Sul, as escolas municipais tiveram problemas com a falta de alimentos. Pais disseram que faltaram itens como arroz, feijão, hortaliças, frutas e pães. Simões disse que receberia até o final da tarde de ontem um relatório das escolas sobre como foi a alimentação das crianças e dependendo das respostas, iria tomar as devidas providências junto à empresa e, se a situação não for regularizada, a opção será romper com o contrato e partir para a contratação emergencial. "Queremos garantir a regularidade da alimentação nas escolas. Inclusive ontem (terça-feira, feriado) a equipe se reuniu para discutir o assunto e acompanhar como estão as questões de pagamento efetuadas pela ERJ. Converso com o prefeito todos os dias sobre isso e estamos empenhados em resolver". 

O secretário ainda disse que tem orientado as escolas que não receberem alimentos, que a direção faça a compra e depois a Prefeitura fará a reposição do valor. 

No início de abril, as merendeiras que atendem as escolas da rede municipal entraram em greve. A paralisação foi motivada pela falta de pagamento de salários e vale-transporte. A ERJ é terceirizada da prefeitura há cerca de dez anos. 

Novo edital 

O secretário municipal da Educação, José Simões, disse que o contrato com a ERJ foi renovado até fevereiro de 2016, mas tão logo foi feita essa renovação, a empresa começou a falhar com o serviço. A opção por renovar o contrato ocorreu para não deixar as crianças sem a merenda escolar, já que um novo edital que estava em andamento recebeu contestações. O edital está sendo reelaborado e será publicado em maio.

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