Sonho de família é adiado após queda de helicóptero

Folha de S.Paulo

Escoltada por um policial em sua própria casa, Lidia Yamanaka sentiu o estômago revirar, os olhos lacrimejarem e a cabeça latejar de dor quando entrou na residência.
O cheiro de querosene, nas palavras dela, era "forte, insuportável".
Sem luz e proibida de acender velas, ela tinha ido buscar roupas para os dois filhos, que passavam frio na rua.
A visita foi rápida.
Não durou nem dez minutos.
Pouco após 22h de quinta-feira, ela, antes de sair, espiou na penumbra a obra que construía nos fundos do terreno: "Meu Deus! Destruiu a casa dos meus sogros", disse.
Chamada pela família de "casa de hóspedes", a residência, em um anexo de 300 metros quadrados, foi atingida diretamente pela queda do helicóptero da empresa Seripatri que provocou a morte de cinco pessoas, entre elas o filho caçula do governador Geraldo Alckmin (PSDB), o piloto Thomaz Rodrigues Alckmin.

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