Moradores correm risco em prédio cheio de rachaduras

Alexandre Manuel da Silva na janela do seu quarto

Pedro Craveiro

do Agora
Rachaduras gigantes, pelas quais é possível passar um braço inteiro. Piso esburacado e desnivelado, inacessível para cadeirantes.
Um prédio interditado pela Defesa Civil.
Nessas condições sobrevivem os cerca de 150 moradores do condomínio Guarapiranga, vizinho ao terminal de ônibus de mesmo nome, na estrada do M' Boi Mirim, na zona sul da capital.
A construção começou na gestão Marta Suplicy (2001-2004) e foi entregue em junho de 2005 pelo então prefeito José Serra (PSDB).
À época, o custo da obra foi de R$ 2,2 milhões.
Entregue há dez anos, o prédio, encomendado pela prefeitura, foi interditado pela Defesa Civil no dia 3 de março deste ano.
No entanto, sem opção, as famílias continuam morando no prédio, de três andares.
Resposta
A SPTrans, dona do terreno onde o prédio foi construído, afirmou em nota que contratou uma empresa para fazer laudos técnicos das condições do condomínio Guarapiranga.
Assim, disse a empresa municipal, serão definidas as providências a serem tomadas.
A previsão é de que os laudos sejam concluídos em junho.
A empresa confirmou ter encomendado a obra em 2003, na gestão da ex-prefeita Marta Suplicy (PT), e entregue para as famílias em 2005, já na administração José Serra (PSDB).
Ela fazia parte de um pacote para região que incluiu a construção do corredor de ônibus Guarapiranga.
A Secretaria Municipal da Habitação afirmou que se reuniu com a SPTrans e vai procurar as famílias nos próximos dias para auxiliá-las.

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