Policiamento comunitário é abandonado na periferia

Rafael Ribeiro

do Agora
Apontado como um dos melhores formatos de segurança pública, o policiamento comunitário está abandonado em bairros da periferia da capital.
Na opinião de líderes comunitários e moradores, a atuação das polícias está cada vez mais distante da população.
Agora circulou por nove comunidades das zonas sul, leste e norte da capital.
Em todas elas, a reclamação é a mesma: falta diálogo e vontade das autoridades em conhecer mais a fundo a rotina e as pessoas.
"Há um claro distanciamento", disse o professor Marco Aurélio Cardoso, 23 anos, líder comunitário da Brasilândia (zona norte).
Resposta
Em nota, a Secretaria de Estado da Segurança diz que considera o policiamento comunitário.
Por isso, reformulou no fim do ano passado o modelo dos conselhos de segurança.
Desde então, cada delegacia é obrigada a manter um e o presidente, além dos diretores do grupo, têm obrigatoriamente de serem moradores do bairro.
Para não confundir interesses, são formados dois grupos, um de representantes de instituições públicas e os representativos, ligados ao comércio da região.
Segundo a pasta, as novas medidas fizeram com que bairros como o Parque São Rafael (zona leste) fossem premiados.

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