Alckmin inflou dado sobre salário de professor em SP

Folha de S. Paulo

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) inflou dados sobre salários dos professores da rede estadual paulista em meio à maior greve da categoria, que durou 92 dias e atingiu parcialmente a rede até o mês passado.
O tucano dizia que a greve não fazia sentido, pois, segundo ele, os professores tinham recebido reajuste de 45% durante seu mandato anterior (2011-2014).
Na realidade, os professores da ativa da rede estadual de São Paulo tiveram 12,3% de aumento real no período.
Resposta
O Palácio dos Bandeirantes disse que os esclarecimentos deveriam ser feitos pela Secretaria de Educação.
A pasta ressaltou que vantagens dadas aos docentes da ativa são calculadas a partir do salário-base.
Em nota enviada à reportagem, o órgão diz que o salário-base "repercute no aumento de benefícios como valorização por especialização e mérito, adicional por tempo de serviço e sexta-parte".
Não foi informado, porém, qual o impacto do reajuste do salário-base na remuneração mensal do docente.
"O fato", diz a secretaria, é que o salário-base teve "aumento de 45% nominal e 21% real [descontada a inflação]".
O governo diz que "foi transparente e divulgou incorporações quando ocorridas".

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