Em CPI, empresário sugere fechamento do Congresso

O empresário do setor petroquímico Auro Gorentzvaig provocou revolta e discutiu com os deputados da CPI da Petrobras nesta quinta-feira. O fato ocorreu após ele defender a intervenção militar e sugerir o fechamento do Congresso Nacional.
De acordo com informações da Folha de São Paulo, Auro havia sido questionado pelo relator Luiz Sérgio (PT-RJ) sobre declarações que já havia dado nesse sentido, sem temer as reações o empresário confirmou o que havia dito. "Eu acho que realmente do jeito que as coisas estão é caso de uma intervenção militar imediata e com pedido de eleições o mais rápido possível", disparou o empresário.
Instalada a confusão, o presidente da CPI, deputado Hugo Motta, pediu "respeito" ao depoente.
Depois da declaração, um parlamentar perguntou se ele era favorável também ao fechamento do Congresso. Ele respondeu: "Não sei se fechar o Congresso, eu não me referi ao Congresso Nacional, mas quem sabe? Do jeito que as coisas estão acontecendo, que a gente está assistindo, talvez seja o caso, eu não sei".
Após as palavras de Auro Gorentzvaig, os parlamentares começaram a bater boca entre si e com o depoente. Instalada a confusão, o presidente da CPI, deputado Hugo Motta (PMDB-PB), pediu "respeito" ao empresário.
Depois da confusão, os trabalhos da Comissão foram retomados. E em seu depoimento, o empresário disse que sua petroquímica, a Triunfo, foi "expropriada" pela Petrobras, que os obrigou a sair da empresa. Auro Gorentzvaig também acusou o ex-presidente Lula de ter agido para isso com o objetivo de favorecer a construtora Odebrecht, investigada na Operação Lava Jato.

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