Medo do desemprego atinge maior nível desde setembro de 1999

Pressionada pelos alimentos e pela energia elétrica, a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) voltou a acelerar em maio e registrou alta de 0,74%. Em abril, a taxa havia sido de 0,71%. Com o resultado, o IPCA acumula altas de 5,34% no ano e de 8,47% em 12 meses - ambos os maiores índices desde 2003: http://oesta.do/1BfPM4J
O brasileiro estava mais temeroso em relação ao desemprego no segundo trimestre do ano, mas ligeiramente mais satisfeito com a vida. Segundo pesquisa divulgada nesta sexta-feira, 3, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), o Índice de Medo do Desemprego aumentou 5,4% em junho, na comparação com março, alcançando 104,1 pontos.
É o maior nível alcançado desde setembro de 1999. De dezembro até o mês passado, o medo do desemprego cresceu 32,1%. Em relação a junho do ano passado, o indicador aumentou 36,8%.
Por outro lado, o Índice de Satisfação com a Vida aumentou 1% em junho, na comparação com março, e está em 95,6 pontos, no segundo menor patamar da série, acima apenas do alcançado em março. Em relação a junho de 2014, porém, há queda de 7,3%.
"Os indicadores refletem o aprofundamento da crise, ou seja, a maior dificuldade de conseguir um emprego e a inflação alta", afirma o gerente-executivo da Unidade de Pesquisa e Competitividade da CNI, Renato da Fonseca, em nota.
A pesquisa da CNI foi feita com 2.002 pessoas em 141 municípios entre 18 e 21 de junho.

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