247 - O ex-deputado Pedro Corrêa disse ter tratado a divisão de propinas originárias do esquema de corrupção na Petrobras com deputados e senadores do PMDB. Ele também afirma que o que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva atuou para que Paulo Roberto fosse indicado para a diretoria de Abastecimento da estatal.
Segundo a revista Veja, Corrêa afirmou em seu depoimento delação premiada que os peemedebistas pediram US$ 18 mihões em propinas para apoiar a manutenção de Costa e do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Nestor Cerveró nos cargos estratégicos da companhia. Ainda segundo ele, os pagamentos efetuados somaram US$ 6 milhões.
Corrêa teria dito que manteve conversas com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente afastado da Câmara Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE) e com o senador e ex-ministro do Planejamento do governo interino de Michel Temer, Romero Jucá, do senador Jader Barbalho e do deputado e atual ministro do Turismo, Henrique Eduardo Alves.
Todas as pessoas citadas por Corrêa negaram ter recebido ou pago propina. Por meio de Nota, o Instituto Lula destacou que "há mais de dois anos o ex-presidente Lula tem suas contas, impostos, viagens e conversas devassadas e não se encontrou nenhum fato que o associe aos desvios da Petrobras, porque Lula sempre agiu dentro da lei".
"O ex-presidente não participou, não foi conivente e muito menos organizou qualquer tipo de ação ilegal, e a os investigadores da Lava Jato sabem disso. Não se pode tomar como verdade a palavra de réus confessos, que negociam acusações sem provas em troca de sair da cadeia", completou o texto.
Ainda segundo o Instituto Lula, "os advogados do ex-presidente Lula vão requerer acesso ao suposto depoimento do réu Pedro Correia, para tomar as medidas cabíveis".
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