Postado em 25 de agosto de 2016 às 8:06 am
De Jânio de Freitas, na Folha via DCM:
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Se o “vazamento” é algo tão grave, definido como crime por Gilmar Mendes e motivador do ato extremado de Janot, à pergunta “a quem interessa?” emenda-se outra: por que tanto consentimento, por tanto tempo, para atos agora qualificados de “excessivos”, “inaceitáveis” e “abusos de autoridade”?
O Conselho Nacional do Ministério Público manteve-se impassível diante da torrente de “vazamentos” que os tornou costume característico da Lava Jato. O Conselho Nacional de Justiça teve a mesma indiferença, em relação ao chefe da Lava Jato, juiz Sérgio Moro. O procurador-geral chegou a emitir uma nota com advertências sobre os excessos, mas recuou na aplicação dos seus conceitos à prática. Esses comportamentos constituíram uma carta branca para a Lava Jato e sua prepotência.
Até um leigo, como sou, anteviu que os excessos de autoritarismo da Lava Jato, uma vez consentidos, cresceriam em número e em grau de gravidade. E viriam a ser um problema institucional. São.
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