247 - No pedido de prisão de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), a força-tarefa da Operação Lava Jato reafirmou os argumentos do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao Supremo Tribunal Federal, sobre o ex-deputado.
No despacho, os investigadores acrescentaram ainda que, mesmo depois de ter o mandato cassado, Cunha "ainda mantém influência nos seus correligionários, tendo participado de indicações de cargos políticos do Governo Temer".
Depois da prisão de Cunha, nesta quarta-feira 19, por determinação do juiz Sérgio Moro, muitos parlamentares avaliaram que ela representa o início do fim do governo de Michel Temer, especialmente se Cunha decidir fechar acordo de delação premiada.
O senador Lindbergh Farias (PT-RJ) foi um dos primeiros a dizer hoje que, se Cunha fizer delação, o governo Temer não dura um dia (veja
aqui). Na mesma linha, o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ) questionou se esse seria o fim do governo Temer (
aqui).
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