247 - A Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) abriu inquérito administrativo para apurar a suposta atuação de um cartel de empreiteiras que teria atuado na construção, reforma e modernização de pelo menos cinco estádios da Copa do Mundo. O inquérito, que está ligado a Operação Lava jato, foi aberto com base no acordo de leniência formado pela construtora Andrade Gutierrez junto ao Cade.
Dentre as obras sob investigação estão a Arena Pernambuco (PE), Maracanã (RJ), Mineirão (MG) e outras duas cujos nomes estão sob sigilo. Também estão sob suspeição as obras da Arena Castelão (CE), Arena das Dunas (RN) e Fonte Nova (BA).
Segundo as investigações, o cartel seria integrado pela empresas Odebrecht, OAS, Camargo Corrêa, Queiroz Galvão e Carioca Engenharia, além da própria Andrade Gutierrez. Cerca de 25 executivos e ex-executivos destas empresas também estão sendo investigados.
"Pelo exposto, os Signatários acreditam que este Protocolo representa a intenção de Andrade Gutierrez e de Odebrecht em colaborar mutuamente para dividir, entre elas, o maior número de projetos de estádios de futebol destinados à Copa do Mundo. Assim, Andrade Gutierrez e Odebrecht, em um movimento embrionário de formação do futuro conluio, negociaram referido Protocolo com o intuito de sedimentar o interesse de dividir os projetos referentes aos estádios da Copa do Mundo entre as empresas", diz trecho do documento assinado pelo Cade.
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