Prefeito cobra que Justiça se posicione contra a paralisação.
Segundo chefe do Executivo, não cabe à Urbes arcar com dívidas da TCS.
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O prefeito Vitor Lippi afirma ter sido surpreendido, assim como a população, com a paralisação dos motoristas do transporte público de Sorocaba, interior de São Paulo, nesta sexta-feira (16). O prefeito afirma que os organizadores da paralisação devem ser punidos e afirma que o Ministério Público, a Justiça e a população precisam se posicionar contra a esse tipo de "pressão injustificada."
Os motoristas pararam nesta sexta para ir até a Câmara de Sorocaba pressionar os vereadores a votarem contra o repasse de R$ 1 milhão que seria feito à Urbes. Com o montante a empresa pública recorreria na Justiça de ações trabalhistas movidas por ex-funcionários da TCS, empresa que era responsável pelos ônibus da cidade e faliu, mesmo após sofrer intervenção da Urbes. Segundo os motoristas, os vereadores não poderiam permitir o repasse de um dinheiro que seria usado para mover um recurso contra a categoria.
Segundo o prefeito Vitor Lippi, o Executivo e Urbes quitaram todas as dívidas da TCS durante o período de intervenção. "Buscamos o recurso porque entendemos que as dívidas de antes da intervenção são de responsabilidade da TCS. O problema com os ex-funcionários está nas dívidas antigas da empresa", concluiu.
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