Ruas sujas marcam primeiro domingo de limpeza urbana


Pedestres passam por lixo acumulado no centro

Tatiana Santiago e Thatiana Mendes

do Agora
Ontem foi o primeiro domingo em que a capital recebeu serviços de limpeza urbana, mas o resultado não agradou a quem circulou pelas principais ruas comerciais da região central.
O novo modelo de limpeza urbana começou a funcionar na última sexta-feira.
Dois consórcios (Soma e São Paulo Ambiental) são os responsáveis pela higienização da cidade --o que inclui varrição, limpeza (de bueiros, bocas de lobo, monumentos e postes), remoção de entulhos e capinação, entre outros.
O contrato, de R$ 2,25 bilhões, foi firmado por três anos.
Agora percorreu ontem à tarde ruas do Brás, do Bom Retiro e da Sé, incluindo a 25 de Março, onde há grande acúmulo de pessoas no final de ano e encontrou muita sujeira.
"As compras poderiam ser melhores se não tivesse tanto lixo espalhado pelas ruas. tenho que andar olhando para o chão", disse a secretária Samira Brandão, 33 anos, de Pato Branco (PR), que fazia compras no Brás.
Resposta
Em nota, a Prefeitura de São Paulo informou que o novo modelo de limpeza pública implantado na cidade na última sexta-feira já possui resultados satisfatórios, conforme aponta levantamentos das secretarias dos Serviços e da Coordenação das Subprefeituras.
Segundo a administração, é um modelo complexo porque unifica os serviços de varrição, limpeza de bueiros, operação cata-bagulho, gerenciamento de ecopontos, lavagem de monumentos e instalação e manutenção de lixeiras, e que será aperfeiçoado a cada dia.
A população poderá avaliar a qualidade dos serviços prestados.
A prefeitura não se manifestou sobre a presença de garis e sobre o lixo pela cidade.

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