BOM DIA visita pontos do “Sorocaba Total” e mostra que 5 anos depois existe muito ainda para ser feito
O
programa “Sorocaba Total”, considerado a maior obra viária do interior
paulista, começou em 2007 e ainda está longe de terminar. O BOM DIA percorreu
alguns pontos das intervenções que estão sendo feitas na cidade e constatou que
existem trechos que estão praticamente prontos e em outros há muita obra para
fazer para ser possível a interligação dos 22 quilômetros de novas vias com a
revitalização dos 11 quilômetros de avenidas que existem há décadas.
O
prefeito Vitor Lippi quer que sua equipe acelere as obras para que possa
inaugurar o programa ainda durante a campanha eleitoral deste ano. A Secretaria
de Gestão e Planejamento, responsável pelo acompanhamento das obras, informa
que, com sucesso, neste ano deve ser entregue 90% do total do programa.
Paciência e otimismo/ Os
moradores dos locais em obra reclamam da demora e do transtorno que qualquer
obra produz, mas também estão otimistas com a valorização de suas propriedades
após a conclusão do programa.
No Jardim
Zulmira, zona oeste de Sorocaba, onde está sendo feito o Complexo Mario Covas,
a empresa contratada pela prefeitura trabalha na rua Gumercindo Gonçalves para
unia a avenida General Carneiro.
No meio das obras estava a
aposentada Deolinda Chiqueto Silva, 50 anos. Ela teve parte da propriedade
desapropriada em razão de passar uma das pistas. Ela disse que tinha um
comércio “Aqui nós tínhamos um comércio. Eram 10 anos de bar e está
prejudicando um pouco financeiramente”, falou. Mas comentou que está tendo todo
respaldo da prefeitura e não tem o que reclamar.
“Eles estão dando o apoio necessário por meio dos engenheiros”, disse Deolinda. Ela reclamou de casas que estão sendo invadidas. “Essas residências estão vazias porque já foram desapropriadas e estão sendo usadas por usuários de drogas e também traficantes”, comentou a dona Deolinda.
“Eles estão dando o apoio necessário por meio dos engenheiros”, disse Deolinda. Ela reclamou de casas que estão sendo invadidas. “Essas residências estão vazias porque já foram desapropriadas e estão sendo usadas por usuários de drogas e também traficantes”, comentou a dona Deolinda.
Já a
comerciante Amenaide Inversão Cesário, 48, que mora na rua Jurandir Escabia
- proprietária de um sacolão - afirma que a obra está atrapalhando seu
comércio. “Não existe acesso aqui para os carros pararem”, conta ela. Mas tem
esperança que possa recuperar o prejuízo que está tendo. “Nesse momento está
ruim. Vamos ver se consigo recuperar depois de pronto”
Outro que
está sofrendo com as obras do “Sorocaba Total” é o comerciante Danilo Ricardo
Freitas, 28, que tem um estabelecimento na avenida Joaquim José Lacerda, zona
norte, que fazem parte do Complexo Franco Montoro. O trecho onde ele trabalha é
interditado algumas vezes. “O cliente pode entrar na rua, mas não faz isso”,
conta ele. Danilo trabalha com a instalação de som automotivo e outros
acessórios para carros. “Mas espero que futuramente essa obra possa ajudar o
meu comércio”, coloca Danilo.
Praticamente
vizinho a Danilo, mora o aposentado Vlademir Canadeu, 53. “Isso aqui vai ficar
uma maravilha. Vai valorizar e muito meu imóvel”, comemora o aposentado. Ele
disse que o trânsito está complicado, mas já esteve pior. “Quando tinha casa do
outro lado da rua não tinha condições”, afirma. As casas que Vlademir se refere
foram desapropriadas para fosse feira a segunda pista da avenida J.J Lacerda.
No local também será feito um elevado ligando a J.J Lacerda com a avenida
Ipanema.
Adiantado /O
Complexo Ulysses Guimarães também na zona norte é o mais adiantado. Foi a
última parada do BOM DIA.
A
dona-de-casa Edenir Aleixo de Carvalho Diniz, 59, que mora há 22 anos na
avenida Ulysses Guimarães no Parque da Laranjeiras não tem do que reclamar.
“Aqui era só buraco. Melhorou bastante.”
Já o
soldador José Otacílio Souza, 43, espera ansioso a conclusão da ponte que vai
ligar a avenida Ulysses Guimarães com a avenida Tadao Yoshida que fica na zona
industrial. “Vai ficar muito mais fácil para chegar ao trabalho”, disse ele que
trabalha na zona industrial.
Entregando /O secretário
de Gestão e Planejamento Valmir Almenara alguns fatores alteraram o cronograma
das obras. “As chuvas são um exemplo. Desdobramento das desapropriações em
ações judiciais; remoção de obstáculos ocultos no subsolo e, também, a
realocação de famílias residentes em áreas de risco, também, interferiram.”
Ele coloca que há situações que dependem de concessionárias de serviços. Como é o caso da realocação de redes elétricas, telefonia, fibras ópticas e de gás natural. “Embora a secretaria planeje as ações com antecedência, os trabalhos dependem dos prazos internos dessas concessionárias, devido ao contínuo crescimento de demanda da cidade”, explica o secretário Valmir.
Ele coloca que há situações que dependem de concessionárias de serviços. Como é o caso da realocação de redes elétricas, telefonia, fibras ópticas e de gás natural. “Embora a secretaria planeje as ações com antecedência, os trabalhos dependem dos prazos internos dessas concessionárias, devido ao contínuo crescimento de demanda da cidade”, explica o secretário Valmir.
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