Hospitais sofrem com greve e falta de médico na zona norte


Thâmara Kaoru

do Agora
Pacientes que procuraram atendimento médico ontem na zona norte da capital enfrentaram dificuldades ontem.
Agora foi a cinco hospitais públicos da região, e em quatro deles só emergências eram atendidas.
Os motivos eram a greve dos profissionais da saúde estadual, que começou na semana passada, e falta de médicos.
Na entrada do Hospital Geral de Vila Penteado, da rede estadual, cartazes e faixas indicavam a greve.
Os pacientes que chegavam já eram informados logo na porta de que só havia atendimento emergencial. Com uma criança de colo, um casal foi dispensado por funcionários.
No Hospital Geral de Taipas, também do Estado, a situação era a mesma. Quando chegou à unidade, a dona de casa, Olinda Caixeira Fava, 73 anos, que estava acompanhada do marido, foi informada de que não haveria médico para atendê-la por causa da greve.
"Estou com uma dor forte desde de fevereiro. Parece que é dentro do osso. Eu queria tomar um remédio", disse.
Segundo ela, os funcionários não indicaram outro hospital que poderia atendê-la.
Resposta
A Secretaria de Estado da Saúde disse que "considera um absurdo que grevistas prejudiquem o atendimento" e afirmou que os hospitais visitados tiveram ontem 35 médicos e atenderam cerca de 700 pacientes até as 19h.
A pasta vai cortar o ponto dos grevistas.
A direção do Pronto-Socorro 21 de Junho diz que vai investigar a dispensa de pacientes e que mais médicos serão contratados.

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