Meninas se embriagam mais que eles e ficam vulneráveis


Simei Morais

do Agora
Há cinco meses, a universitária Luiza (nome fictício) foi admitida como secretária num escritório de advocacia. No terceiro dia de trabalho, o patrão a convidou para sair e beber. "Para se conhecerem melhor", disse ele. Luiza aceitou e se embriagou.
"Antes de ir para casa, voltei ao escritório para 'melhorar' e deitei numa poltrona. Quando acordei, estava transando com meu chefe", lembra. Na época, Luiza estava com 17 anos. Ele tinha 35.
No dia seguinte ao sexo sem camisinha, a garota buscou um teste de gravidez de farmácia. "Só então soube que nem adianta [testar] logo em seguida", conta.
A história ilustra o que uma recente pesquisa da Faculdade de Medicina de Botucatu da Unesp (Universidade Estadual Paulista) aponta: meninas de até 18 anos consomem bebidas alcoólicas tanto quanto os meninos. Quando o assunto é embriaguez, elas os superam.

Postar um comentário

0 Comentários