Bancos desrespeitam lei que proíbe celular em agências


Tatiana Cavalcanti

do Agora
A lei municipal que proíbe o uso do celular dentro de agências bancárias completa um ano hoje, mas muitos bancos ainda ignoram a determinação. A regra foi aprovada para diminuir os assaltos a clientes que sacam dinheiro nas agências.
Na última semana, o Vigilante Agora esteve em 60 bancos, dez em cada uma das cinco regiões da capital, das seguintes bandeiras: Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Itaú, Bradesco, HSBC e Santander. Em todas, a reportagem simulou ligações de até dois minutos e envio de mensagem.
Do total de agências visitadas, somente em 17 os funcionários abordaram a reportagem e pediram para interromper a ligação simulada. E apenas a agência do HSBC do Cambuci (região central) impediu o envio de mensagens.
Resposta
Procurados pela reportagem para comentar o Vigilante Agora, os bancos consultados afirmam que cumprem a lei municipal. O Banco do Brasil afirma que irá reforçar as orientações nas agências. A Caixa Econômica diz que deu recomendações para seus associados sobre o cumprimento da norma, mas afirma não ter poder de polícia para garantir a proibição. "Poderá causar transtorno e desconforto às pessoas que estiverem nos ambientes em questão", diz.
O Itaú afirma que adaptou suas agências à lei. Segundo nota do banco, os funcionários foram orientados e cartazes foram fixados nas agências. O Bradesco afirmou apenas que cumpre a lei. Já o HSBC diz que a norma municipal será reforçada aos funcionários.
Em nota, o Santander afirma que reforçou a orientação aos seus clientes, usuários e funcionários quanto ao teor da lei municipal. Consultada, a Febraban não respondeu até a conclusão desta edição.

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