RodapéNews - 2ª Edição, sexta-feira, 28/09/2012 (informações de rodapé e outras que talvez você não tenha visto)


 

DEMOCRATIZAÇÃO CONTINUA LONGE DO JUDICIÁRIO BRASILEIRO, NO QUAL SE INSERE O SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL (STF)
ELEIÇÕES DIRETAS PARA MINISTRO DO SUPREMO
 
Direto da Redação
Democratize-se o Supremo! - por Rodolpho Motta Lima, advogado formado pela UFRJ-RJ (antiga Universidade de Brasil) e professor de Língua Portuguesa do Rio de Janeiro, formado pela UERJ , com atividade em diversas instituições do Rio de Janeiro
Creio que deveria haver uma correspondência direta entre a composição do STF e a vontade popular.
Afinal, não há política sem povo, e o regime democrático coloca o interesse popular em primeiro plano.
Não é uma ideia original a eleição de Ministros da Suprema Corte dos países. Um exame comparativo , sem maior detalhamento, revela que isso já existe na França, na Espanha, em Portugal, na Alemanha e, parcialmente, no Japão. Seria possível aqui, portanto, que a população elegesse seus ministros, como faz com os principais membros do poder Executivo e com todo o poder Legislativo. Pode-se até admitir um período mais elástico dos seus mandatos , mas sem possibilidade de reeleição
SEM PROPOSTAS PARA DEMOCRATIZAR O JUDICIÁRIO BRASILEIRO, PARTIDO DOS TRABALHADORES CONTRIBUI PARA MANTER UM SUPREMO ARCAICO E CONSERVADOR
 
Viomundo
PT indicou parcela de ministros conservadores, que nada tem de republicanos, afirma juiz criminal Rubens Cesara
Nesta entrevista, o juiz Rubens Casara, da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro e professor de Direito Penal da Faculdade de Direito Ibmec/RJ, afirma que o PT contribuiu para uma composição conservadora do órgão de cúpula do Poder Judiciário brasileiro.
Para ele, o exemplo do STF é emblemático: foram indicados para ministros, salvo raras exceções, pessoas conservadoras, sem compromissos com uma visão progressista de Estado, alguns ligados a setores conservadores da Igreja Católica ou a políticos historicamente contrários às lutas do próprio Partido dos Trabalhadores
 
SUPREMO MUDOU PARA JULGAR O MENSALÃO OU O MENSALÃO MUDOU O SUPREMO
 
Conjur
Para criminalistas, STF aderiu ao direito penal máximo
O Supremo Tribunal Federal mudou para julgar o mensalão ou o mensalão mudou o Supremo?
Os ministros da corte negam, mas os advogados criminalistas não hesitam em afirmar: o tribunal mudou seus paradigmas para condenar os réus da Ação Penal 470, o processo do mensalão.
Levados por irresistível corrente condenatória, afirmam os advogados, os ministros optaram por um retrocesso em que se atropelaram princípios constitucionais construídos ao longo dos últimos anos
 
JULGAMENTO DO MENSALÃO SE TRANSFORMOU NUM REALITY SHOW
 
CartaMaior
Editorial - BBB no STF: Qual a importância do relator?
[O voto do relator, no órgão colegiado que é o STF, nada mais é do que a fração de um todo que será o fruto do debate entre os seus pares]
A Suprema Corte Norte-Americana tem os debates de seus Ministros em salas fechadas. Se eles se estapeiam, brigam ou cospem uns nos outros ninguém sabe. Imagina-se, contudo, um ambiente condizente com a enorme responsabilidade de que são investidos esses julgadores.
O Supremo Tribunal Federal brasileiro, ao contrário, tem seus julgamentos televisionados ao vivo para todo o país, aliás único do mundo.
Nada mais triste do que comparar um julgamento feito pela Corte Constitucional de um país com um reality show.
É triste para os operadores do direito e apavorante para o jurisdicionado, o povo brasileiro.
Se nos debates televisionados para todo o país tem se visto uma linguagem pouco urbana do ministro relator da AP 470 para com seus pares, principalmente, em face do ministro revisor, imagina-se o que deve ocorrer nos bastidores.
Ao vivo, houve acusações de hipocrisia, falta de transparência, falta de lealdade, distorção de fatos e outros tipos de condutas que não cabem em qualquer julgador
 
INCOERÊNCIA
CA
Para julgar tucano, Barbosa não serve
 
DIFERENTEMENTE DO GOVERNO FHC QUE ENGAVETAVA INVESTIGAÇÕES DE IRREGULARIDADES, GOVERNO LULA DEU PLENA AUTONOMIA AO MINISTÉRIO PÚBLICO FEDERAL PARA APURÁ-LAS
 
ADPL
Lula rebate 'mensalão': seu governo foi o que mais combateu corrupção, diferente de FHC, que engavetava
Durante o encontro com estudantes do candidato a prefeito de São Paulo, Haddad (PT), junto com o presidente Lula, no auditório lotado, e com vários depoimentos emocionantes de jovens de baixa renda bolsistas do ProUni, um único demotucano levantou-se com um cartaz criticando o "mensalão". O bobo fez seu protesto solitário, recebeu vaias, e caiu fora.
Lula, em seu discurso, disse que a população deve ter orgulho do combate à corrupção nos seus dois mandatos, e conclamou os estudantes a reagirem contra as mentiras e versões deturpadas da história.
 
COM HOLOFOTES EM BRASÍLIA, MÍDIA QUER QUE VOTO APENAS DO RELATOR DO MENSALÃO, NA PAUTA DE JULGAMENTO DA PRÓXIMA SEMANA, REPERCUTA NAS ELEIÇÕES E PROVOQUE PREJUÍZOS PARA O PT
 
MAIORIA DA POPULAÇÃO ENTENDE QUE A COBERTURA DO MENSALÃO PELA IMPRENSA É PARCIAL
[Dados extraídos e cruzados a partir de pesquisa da DataFolha, informa a jornalista signatária deste artigo]
 
Valor (via OI)
Manter a jurisprudência sem os holofotes - por Maria Cristina Fernandes
Se os juízes, pelas indicações do relator no capítulo político do julgamento condenarem por indícios, por que um jornalista precisaria de fonte para publicar uma acusação? Não é de hoje que se abusa do off, recurso legítimo do jornalismo que protege fontes com informações valiosas em nome do interesse público.
Mas na acusação em curso paira no ar a dúvida sobre a que público serve a acusação anônima na reta final de uma campanha eleitoral definidora dos exércitos de 2014.
Essa relação nebulosa entre noticiário e interesse público não passa despercebida a quem está na arquibancada.
Repousa esquecida em cruzamentos de uma pesquisa Datafolha (10/08) a avaliação sobre a cobertura do mensalão:
46% dizem que a imprensa tem sido parcial;
39% a julgam imparcial.
Não dá para atribuir o dado às massas ignaras do lulismo. Quanto maior a escolaridade, maior a percepção. Dos entrevistados que passaram pela universidade, 53% julgam a imprensa parcial. Entre aqueles que têm apenas o ensino fundamental, 41% compartilham a impressão
 
LEITOR NÃO É BOBO, MAS A MÍDIA NEOLIBERAL O TRATA COMO SE FOSSE
 
OI
O caso Marcos Valério e a mídia brasileira - por Paulo Nogueira
Pela terceira vez seguida, a Globo não foi capaz de eleger seu preferido para a eleição presidencial. Todo o empenho de jornalistas em postos importantes da casa – de Kamel a Merval, de Noblat a Míriam Leitão, de Bonner a Waack, isso para não falar de colunistas como Jabor e entrevistados frequentes como Demétrio Magnoli – foi insuficiente para convencer os eleitores a votarem como a Globo desejava que votassem.
Isso é um dado importante e objetivo: esforço não faltou. Faltou foi poder de persuasão. Faltou foi influência. Faltou foi um conjunto de argumentos que fizessem sentido. Não apenas para a Globo, evidentemente, mas para a grande imprensa como um todo
 
NO PALANQUE DOS GOLPISTAS
 
Viomundo
Altamiro Borges: Dilma no palanque dos golpistas?
De 12 a 16 de outubro, a Sociedade Interamericana de Imprensa (SIP) realizará a sua 68ª Assembleia-Geral em São Paulo. O evento, que retorna ao Brasil após 11 anos, reunirá os principais barões da mídia do continente.
Segundo a programação, 65 palestrantes tratarão de temas como novas mídias, sustentabilidade financeira e “liberdade de imprensa”.
Entre os convidados brasileiros, o ex-presidente FHC, a ex-ministra Marina Silva e, pasmem, a presidenta Dilma Rousseff – a mesma que é atacada pela mídia diariamente
 
 
 

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