Bovespa cai 22% no semestre, pior resultado desde 2008

Nesta sexta-feira, Ibovespa cedeu 0,32% e, em junho, queda foi de 11,31%


Luciana Antonello Xavier, da Agência Estado
SÃO PAULO - A Bovespa fechou em queda de 0,32% nesta sexta-feira, 28, após três pregões de valorização, alcançando os 47.457 pontos. Em junho, o recuo foi de 11,31%. Somando esses resultados aos cinco meses anteriores, o tombo no 1.º semestre de 2013 é o pior entre todos os semestres desde 2008. À época da crise mundial, o Ibovespa registrou a maior perda semestral da história, de 42,25%.
Caso comparássemos apenas primeiros semestres de cada ano, o de 2013 é o pior desde 1972, quando, por ocasião da crise do petróleo, o índice caiu 31,44%.
O movimento de baixa no início dos negócios se acentuou ainda pela manhã, após declarações de um diretor do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) deixarem os investidores nervosos em Wall Street. O diretor do Fed Jeremy Stein citou setembro como um mês em que o BC dos EUA poderia começar a comprar menos do que os atuais US$ 85 bilhões por mês em bônus.
O mal-estar foi minimizado pelo dado de junho da confiança do consumidor norte-americano da Universidade de Michigan, que veio melhor do que o esperado. O índice subiu para 84,1 na leitura final de junho, de 82,7 na leitura preliminar de junho, e acima das expectativas dos analistas ouvidos pela Dow Jones, de leitura de 83,0.
Mesmo assim, o Ibovespa encerrou em queda 0,32%, aos 47.457,13 pontos. O volume financeiro foi de R$ 8,97 bilhões.
Dentre as maiores quedas ficaram as ações das empresas de Eike Batista: MMX ON (-10,91%); LLX Logística ON (-8,83%); OGX ON (-5,95%); além de B2W ON (-7,75%) e Usiminas PNA (-6,16%).
Na lista das maiores altas ficaram Fibria ON (+4,34%); JBS ON (+4,52%); e Sabesp ON (+3,63%).

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