Arquiteta é segunda vítima brasileira na Espanha

Carioca que morreu no acidente de trem vivia em Salamanca e passaria o feriado com a mãe em Santiago de Compostela


AFP
O Itamaraty confirmou nesta segunda-feira, 29, a morte de uma brasileira, que também tinha nacionalidade espanhola, no descarrilamento de trem ocorrido na última quarta-feira em Santiago de Compostela, no noroeste da Espanha, que matou 79 pessoas. O jornal La Voz de Galicia identificou a vítima como a arquiteta Marcia Suárez Pena, nascida em 1965 no Rio de Janeiro. Ela morava havia 24 anos na cidade espanhola de Salamanca.
Na sexta-feira, a morte do fotógrafo brasileiro Fabio Cundines Antelo, de 25 anos, de nacionalidade brasileira e espanhola - como Marcia -, foi confirmada pelas autoridades.
Segundo La Voz de Galicia, Marcia tinha dois filhos, de 19 e 5 anos. Ela viajava para a capital galega para passar com a mãe o feriado do Dia de São Tiago. Licenciada para exercer sua profissão na Espanha, em Portugal e no Brasil, a arquiteta foi descrita pelo jornal como "uma mulher com muita energia", que "não omitia suas opiniões".
Centenas de pessoas compareceram nesta segunda-feira à Catedral de Santiago de Compostela para prestar homenagem às vítimas da tragédia, em uma cerimônia fúnebre que contou com a presença do primeiro-ministro espanhol, Mariano Rajoy, que é galego, do príncipe herdeiro Felipe e de sua mulher, a princesa Letícia.
Indiciamento
Membros dos serviços de emergência e moradores da região do acidente, que ajudaram no socorro aos sobreviventes, também compareceram à cerimônia fúnebre, que foi organizada um dia depois de Francisco José Garzón Amo, o maquinista do trem descarrilado, ter sido indiciado por 79 homicídios e lesões corporais causados por "imprudência".

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