Briga em instalação de ponto de ônibus deixa um morto

Rafael Italiani

do Agora
Uma briga entre pedestres e operários que faziam a troca de um ponto de ônibus em Santana (zona norte de SP), no último dia 5, terminou com a morte do vigilante Wanderley Boas Gonsaga, 30 anos, segundo a polícia.
Segundo familiares da vítima, Gonsaga morreu no último dia 11, em consequência de um traumatismo craniano.
Um funcionário teria usado uma barra de ferro para bater na cabeça dele --o operário nega.
Os operários, da Construtora Therra, prestavam serviço para a concessionária Otima, contratada pela prefeitura para substituir abrigos e pontos de ônibus na capital.
Resposta
Segundo Rogério Cezário, advogado do gesseiro José Luís de Assis, seu cliente estava a 50 metros do local onde o vigilante Wanderley Boas Gonsaga foi encontrado inconsciente. "Ele ficou no ponto.
O restante da confusão aconteceu mais para frente", afirmou Cezário. Ainda de acordo com o advogado, a família de Gonsaga estava "incomodada" por conta da obra no ponto de ônibus e ficou "exaltada".
"Meu cliente estava trabalhando e foi hostilizado, não tinha interesse em agredir ninguém", disse o advogado. Ainda de acordo com Cezário, Gonsaga é que tentou agredir seu cliente com uma barra de ferro.
No boletim de ocorrência, na condição de averiguado, o gesseiro negou que tenha agredido o vigilante.
Resposta 2
A Otima afirmou que disponibilizou todo "o amparo e suporte necessários à vítima e seus familiares, apoio para transferência de hospital, assistência social, auxílio psicológico e serviços funerários".
A concessionária lamentou o incidente, afirmou que "repudia" todo e qualquer ato de violência e que a Construtora Therra não instala mais pontos e abrigos de ônibus para a Otima.
A SPObras, órgão da Prefeitura de São Paulo responsável pelo contrato de mobiliário urbano com a concessionária, também lamentou a morte e disse que não tem relação com a empresa que a Otima contratou para a troca de pontos.

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