Cientista defende testes farmacêuticos em animais

Jornal Cruzeiro do Sul

Regina Pekelmann Markus, diretora da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo (Aciesp), defendeu a realização de testes em animais em depoimento publicado no YouTube e enviado à imprensa pela assessoria do Instituto Royal. Assista:




 
 
No vídeo, a cientista compara a ação dos ativistas que invadiram o Instituto com a de terroristas. "Ao ver aquelas imagens na televisão (da invasão ao Instituto) eu penso: quantas daquelas pessoas que destruíram o primeiro, e no momento, o único, instituto capaz de fazer o credenciamento de medicamentos no Brasil, vão deixar de se tratar com medicamentos", afirma.
 
Para ela, até certo ponto é possível realizar testes farmacêuticos em humanos, porém quando se trata de sistemas complexos, como respiração e circulação, é necessário usar animais como cobaias. "Não é verdade que cientistas torturam animais. O que o cientista faz realmente, quando necessita utilizar animais, dar a ele todo conforto possível, toda anestesia possível e necessária", destaca. Regina cita ainda o National Institute of Health (Instituto Nacional de Saúde, em inglês), importante órgão norte-americano que, segundo ela, abrigaria 14 milhões de animais utilizados para produção e investigação científica.
 
De acordo com o Currículo Lattes, do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Regina Pekelmann Markus, é também professora Titular da Universidade de São Paulo (USP) e conselheira do Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (CONCEA).

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