Início antecipado das aulas deixa escolas sem professor

Rafael Italiani

do Agora
A antecipação do início das aulas por causa da Copa do Mundo deixou escolas da rede estadual sem professores temporários e alunos sem aula nesta semana.
O ano letivo começou na segunda-feira, para que as férias coincidam com a realização do Mundial, em junho.
O problema acontece entre os professores contratados em regime temporário.
Eles não puderam começar a dar aulas neste ano.
O contrato de trabalho deles diz que após o último dia do ano letivo, em 20 de dezembro de 2013, é preciso ficar um tempo predeterminado sem trabalhar para o Estado.
Segundo a Apeoesp (sindicato dos professores), a rede tem 52 mil temporários.
O governo não informou o total destes profissionais.
Resposta
A Secretaria de Estado da Educação afirmou, por meio de nota, que a quarentena para os professores temporários atende à legislação e segue orientações do TCE (Tribunal de Contas do Estado) e "não interfere no planejamento de aulas realizado em janeiro".
Segundo a pasta, todas as escolas têm "quadro de professores temporários para suprir eventuais ausências".
A pasta afirmou que é "inadmissível" que as direções "não busquem este recurso e que nenhum aluno deve ficar sem aula".
Ainda de acordo com a pasta, uma comissão foi formada para apurar se o procedimento foi cumprido na Escola Estadual Soichi Mabe.
Segundo a secretaria, foi determinado que "os professores sejam remanejados" para esta unidade.
A pasta afirmou que não houve dispensa nas outras três escolas.
Em relação à Ubaldo Costa Leite, a secretaria disse que a diretoria de ensino local irá "providenciar as transferências de período" até hoje e que serão apuradas as falhas na matrícula.

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