Suspeitos de fraudes na Ciretran de Piedade têm prisões prorrogadas

Promotores do Gaeco, que investigam o caso, conseguiram mais 5 dias.

Órgão deve ouvir depoimento de mais dez pessoas nos próximos dias.

Do G1 Sorocaba e Jundiaí
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A Polícia Civil e os promotores do Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, conseguiram a prorrogação por mais cinco dias da prisão temporária do delegado responsável pela Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) dePiedade (SP), José Chaves de Melo, do filho dele, Douglas Chaves de Melo, e do vereador Marcos Pinto de Camargo, conhecido como Marquinhos da Ciretran. Os três são suspeitos de participação em um esquema de cobrança de propina na vistoria de veículos na cidade e também em Tapiraí (SP). Eles já prestaram depoimentos aos promotores do Gaeco.

O inquérito deve ser concluído ainda nesta semana, informou o Gaeco. O caso vai ser apresentado à Justiça com o pedido de prisão preventiva dos envolvidos.
Segundo o Gaeco, 15  testemunhas já foram ouvidas. Outras dez pessoas devem prestar esclarecimentos nos próximos dias, entre elas, representantes de empresas de vistoria, despachantes e funcionários da Ciretran de Piedade.
A investigação
De acordo com investigação do Gaeco, o delegado responsável pela Ciretran de Piedade estaria cobrando propina de empresas cadastradas para fazer a vistoria de veículos. Ele também exigiria uma segunda vistoria ilegal dos veículos, coordenada pelo filho.
O vereador envolvido aparece nas investigações como responsável pelo recolhimento semanal da propina, aponta o Gaeco. O esquema de corrupção também beneficiaria uma das empresas de vistoria.
Ainda conforma a investigação, o esquema era praticado na Ciretran de Piedade desde 2010. O promotor que cuida do caso, Cláudio Bonadia, informou que ainda não sabe informar o montante de proprina arrecadado durante o período.

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