Polícia Civil flagra esquema de jogo de azar dentro do estádio da Lusa

Nove pessoas foram levadas ao 12.º DP para prestar depoimento


Flavia Alemi - O Estado de S. Paulo
SÃO PAULO - Na noite desta quinta-feira, a Polícia Civil flagrou um esquema de jogo de azar dentro de uma sala no Canindé, estádio da Portuguesa, após receber uma denúncia. No total, nove pessoas foram levadas ao 12.º Distrito Policial para prestar depoimento, entre elas o jogador de bilhar Rui Chapéu, que participava da jogatina. Além de seis jogadores, a crupiê, um garçom e o organizador do evento deram seus esclarecimentos e foram liberados em seguida.
Segundo o delegado do 12.º DP, Eder Pereira, os envolvidos alegaram que participavam de um torneio de Texas Hold'em, um dos estilos mais populares de pôquer. Cada participante pagava ao organizador a quantia de R$ 100 para entrar no jogo e, no final, o vencedor levava um prêmio que variava de R$ 200 a R$ 300. Também foram apreendidos com o organizador da jogatina R$ 2050, US$ 670 (equivalente a R$ 1395,13) e cinco cheques.
As nove pessoas foram todas enquadradas como autoras em termo circunstanciado, ou seja, uma infração com baixo potencial ofensivo. A Lei de Contravenções Penais prevê reclusão que pode variar de três meses a um ano a quem for flagrado explorando jogos de azar. Porém, o conceito de jogos de azar previsto em lei não necessariamente inclui o pôquer, uma vez que o carteado não depende exclusivamente da sorte. 

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