Caso Ubiratan: STJ mantém absolvição de Carla Cepollina

Coronel foi encontrado morto em seu seu apartamento com um tiro no abdome; namorada, Carla foi apontada como única suspeita



O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou agravo e manteve o julgamento que absolveu Carla Cepollina, de 47 anos, pela morte do coronel Ubiratan Guimarães. O crime ocorreu em 2006 e o Ministério Público defendia novo julgamento.
Coronel da reserva da Polícia Militar, Ubiratan Guimarães foi encontrado morto em seu apartamento nos Jardins, zona sul da capital paulista, com um tiro no abdome. Carla foi apontada como única suspeita. Chegou a ser impronunciada, por falta de provas, mas o MP levou o caso ao Tribunal do Júri.
Em 7 de novembro de 2012, os jurados decidiram, em cerca de 20 minutos, que a então namorada do mandante do massacre do Carandiru não foi responsável por sua morte. Carla saiu livre do Fórum da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo, após três dias de julgamento. Emocionada, disse à época que “a justiça foi feita”.
Vitória. Houve recursos e a decisão final transitou em julgado no dia 17 deste mês, no STJ. Em carta ao Estado, a advogada agradeceu o trabalho de seus defensores, Liliana Prinzivalli e Eugenio Malavasi, e comemorou a sentença. “Acrescento que fui vitoriosa nos embates contra meus acusadores em seis oportunidades: em primeira instância fui impronunciada e inocentada; depois fui absolvida pelo Tribunal do Júri. Em seguida, fui inocentada pelo Tribunal de Justiça; houve recurso ministerial e, novamente, saí vitoriosa”, ressaltou. “O Ministério Público não se conformou e recorreu para o Superior Tribunal de Justiça. Então, o subprocurador-geral da República lançou um parecer a meu favor, entendendo que o MP não tinha razão. O processo foi para a ministra Laurita Vaz (do STJ), uma das maiores juristas do Brasil, que me deu razão.” 

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