Vizinhos do rio Pinheiros se queixam de mosquitos

Alan Santiago

do Agora
Pernilongos não têm deixado em paz moradores dos bairros Real Parque e Morumbi, às margens do rio Pinheiros (zona oeste de SP).
A auxiliar administrativa Anne Lauren Balan, 25 anos, não conseguiu dormir entre anteontem e ontem por causa dos mosquitos.
"Tento colocar o ventilador, ainda que esteja frio, mas não tem jeito. Os mosquitos vêm mesmo assim", afirma.
Ela diz que, de três semanas para cá, o número de insetos tem aumentado muito.
Os pernilongos estão lá o tempo todo e não saem nem nos dias mais que estão menos quentes. Inseticidas não impedem a proliferação.
A situação está ruim até na academia próxima da casa dela, onde faz exercícios físicos.
Os pernilongos invadiram também as plataformas e os vagões que param na estação de trens do Morumbi.
"Eu gostaria que tivesse uma melhora. Precisa ter uma limpeza no rio Pinheiros aqui perto, porque são pernilongos grandes", diz.
Resposta
A Secretaria Municipal da Saúde e a Emae (Empresa Metropolitana de Águas e Energia), parceiras na manutenção do rio Pinheiros, atribuem uma à outra a responsabilidade pela incidência dos pernilongos na região.
O Centro de Controle de Zoonoses, subordinado à secretaria, afirma que a retirada da vegetação aquática, responsabilidade da Emae, é o que reduz a proliferação do mosquito.
Por sua vez, a Emae diz que a secretaria deve monitorar a situação do canal do rio Pinheiros para evitar proliferação do inseto.
Por meio do telefone 156, da prefeitura, é possível chamar equipe para analisar a situação.

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