Executivo preso na Lava-Jato se dispõe a fazer acareação com Paulo Roberto Costa e Youssef

SÃO PAULO. O executivo Erton Medeiros Fonseca, da Galvão Engenharia, se dispôs a fazer acareação com o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa e com o doleiro Alberto Youssef para provar que foi coagida a pagar propina. Nesta segunda-feira, os advogados de Fonseca entregaram à Justiça Federal do Paraná cópias de notas fiscais pagas para a empresa LFSN Consultoria e Engenharia. Segundo ele, os depósitos foram feitos por determinação de Shinko Nakandakari, um empresário que atuava como intermediário de negócios na Diretoria de Serviços da Petrobras, comandada por Renato Duque. Os pagamentos foram feitos entre 2010 e 2014 e somam R$ 8,863 milhões.
Na planilha apresentada à Justiça, aparecem como destinatários do dinheiro Luís Fernando Sendai Nakandakari e Juliana Sendai Nakandakari. Fonseca afirmou que Shinko atuava junto com Pedro Barusco, ex-gerente executivo da área de Engenharia da Petrobras, que se dispôs a contar o que sabe ao Ministério Público Federal e devolver US$ 97 milhões que estão depositados em contas no exterior.
Fonseca é presidente da Divisão de Engenharia Industrial da Galvão Engenharia

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