William Cardoso

do Agora

O turista que vai passar o verão no litoral sul de São Paulo terá dificuldade para encontrar banheiros públicos em condição de uso.

Nem todas as praias têm sanitários instalados ou bem conservados, obrigando o visitante a procurar quiosques particulares, que cobram até R$ 2 pelo uso para quem não é cliente.

Entre os dias dias 15 e 17, o Vigilante Agora visitou sete cidades do litoral.

Em Bertioga (103 km de SP), os três banheiros em funcionamento na Enseada estão depredados.

"Todos estão assim, malconservados. E, como são poucos, no fim de semana ainda há fila para usar", diz a dona de casa Joyce Terezinha dos Santos, 26 anos.

Praia Grande (71 km de SP) e Itanhaém (106 km de SP) não têm banheiros públicos nas praias.

Em Mongaguá (89 km de SP), são apenas dois.

Na praia do Gonzaguinha, em São Vicente (65 km de SP), a prefeitura local ainda está construindo sanitários.

A Prefeitura de Itanhaém diz que estuda a instalação de banheiros, duchas e lava-pés nas praias. Também afirma que as lixeiras serão instaladas no dia 2.

A de Mongaguá diz que consta no plano de obras a reurbanização da avenida Governador Mário Covas Júnior.

A Prefeitura da Praia Grande diz que projeto prevê a instalação de 35 novos quiosques, todos com banheiros públicos. Também diz que troca lixeiras constantemente e que os postos de informação turísticas não funcionam entre segunda e terça-feira, quando a reportagem esteve no local.

São Vicente afirma que estão sendo construídos dois conjuntos de banheiros na Biquinha.

A Prefeitura de Santos diz que tem seis pontos de informações turísticas na cidade, além de um telefone de atendimento.

Já a do Guarujá diz que faz limpeza e conservação dos banheiros diariamente. A administração de Bertioga afirma que realiza a manutenção de banheiros e que a praia de Indaiá é limpa diariamente.