Lubitz temia perder licença de voo por problemas de saúde, afirma jornal

Segundo distintas informações, Lubitz tinha que renovar sua licença de voo no próximo mês de junho.
A investigação alemã da tragédia aérea dos Alpes, na qual morreram 150 pessoas há uma semana, trabalha com a hipótese de que Andreas Lubitz jogou o avião contra as montanhas desesperado perante a possibilidade de perder sua licença de piloto devido a seus problemas médicos.
O popular jornal alemão 'Bild' publica nesta terça-feira as declarações de um investigador do caso nas quais reconhece que as investigações apontam que este é o 'principal motivo' que levou Lubitz a fazer cair propositalmente o Airbus 320 da companhia alemã de baixo custo Germanwings, filial da Lufthansa, que viajava entre Barcelona (Espanha) e Düsseldorf (Alemanha).
'O principal motivo para nós neste momento é que Lubitz provavelmente tinha medo de perder sua licença de voo por seus problemas de saúde', comentou o investigador, que não é identificado.
Segundo essa fonte, por esse motivo, faria sentido que o copiloto ocultasse da empresa as licenças médicas que recebia e que visitasse diferentes médicos na busca de uma segunda opinião.
Segundo distintas informações, Lubitz tinha que renovar sua licença de voo no próximo mês de junho.
O 'Bild' informa ainda que o copiloto do voo 4U 9525, um alemão de 27 anos, esteve em 'pelo menos em três ocasiões' na clínica universitária de Düsseldorf entre fevereiro e março deste ano.
A procuradoria federal alemã indicou ontem que o copiloto recebeu há anos, e durante um longo período, tratamento psicoterapêutico por 'tendências suicidas'.
Isto se unia à paralisação brusca que o jovem realizou em 2009 durante sua formação como piloto devido a uma depressão.
Além disso, o 'Bild' publicou no último domingo que Lubitz estava sendo tratado por um possível descolamento de retina.

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