Folha de S.Paulo

Quem vai em busca de comidas típicas ao São João de Campina Grande (PB), autoproclamado a maior festa junina do mundo, pode se decepcionar.

Para isso, tem de chegar cedo e gastar muita sola de sapato para achar as duas únicas barracas em meio a um mar de quiosques e restaurantes.

Em vez de doces como canjica, curau, pamonha e bolo de milho, o que os pontos oferecem são crepes, sushis, pizzas e até um "petit gateau nordestino": bolinho de rapadura com calda de queijo coalho e sorvete de tapioca.

A festa se concentra no Parque do Povo, uma área no centro que tem as ruas fechadas durante um mês.

Entre réplicas de igrejas e casas coloridas, os coretos com trios de sanfona, zabumba e triângulo complementam o palco principal com shows de forró.

Mas, na praça de alimentação, entre os 22 restaurantes, 210 barracas e quiosques e 165 vendedores ambulantes, a busca por guloseimas de milho pode ser frustrante.