CARLA ARAÚJO - O ESTADO DE S. PAULO
24 Fevereiro 2016 | 11h 34 - Atualizado: 24 Fevereiro 2016 | 11h 34
Levantamento CNT/MDA mostra que 55,6%
dos eleitores aprovam a saída da presidente em fevereiro de 2016; em julho de
2015 a percentagem era de 62,8%
Brasília - A parcela de pessoas favoráveis ao impeachment da presidente
Dilma Rousseff caiu de 62,8% para 55,6%, entre julho de 2015 para fevereiro de
2016, de acordo com pesquisa CNT/MDA, divulgada nesta quarta-feira, 24, pela
Confederação Nacional do Transporte (CNT). Já a parcela contrária ao
afastamento de Dilma subiu de 32,1% para 40,3%, no mesmo período.
O levantamento mostra ainda que 79,3% dos entrevistados consideram que a
presidente não está sabendo lidar com a crise econômica. Na avaliação feita em
outubro do ano passado, esse porcentual era de 80,6%.
Além disso, para 64,1% só será possível resolver a crise econômica atual
no considerado longo prazo - três anos ou mais - ante 63,6% do levantamento
anterior.
Entre outubro de 2015 e fevereiro deste ano, caiu de 60,9% para 52,2% a
parcela dos que consideram que a crise econômica é a mais grave atualmente no
Brasil. Por outro lado, subiu de 35,4% para 44,1% aqueles que acreditam que a
pior crise atualmente é a política.
Para 62,1% dos entrevistados, o principal motivo da crise política
brasileira é a corrupção. Já 17,2% consideram a gestão Dilma como a culpada
pela crise política atual. Para 12,2% a responsabilidade é do Congresso e para
4,3% a culpa é da oposição.
Foram ouvidas 2.002 pessoas, em 137 municípios de 25 Unidades da
Federação, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com
95% de nível de confiança.
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