SP 247 - O Ministério Público e a Polícia Civil de São Paulo estimam que os contratos fraudados pela máfia da merenda junto a prefeituras paulistas cheguem a R$ 20 milhões, sendo que as propinas chegam a R$ 2 milhões do valor total.
Nesta quarta-feira, o funcionário público estadual Carlos Eduardo da Silva foi ouvido pelos investigadores da Operação Alba Branca, que investiga as fraudes. Silva é ex-diretor da Cooperativa Orgânica Agrícola Familiar (Coaf), pivô do escândalo. Além dele, outras seis pessoas foram presas na operação. Silva tenta fechar um acordo de delação premiada com a Justiça.
O ex-presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) Leonel Julio também deverá prestar depoimento. O filho do ex-parlamentar, Marcel Julio, está foragido e deverá se apresentar à Justiça.
O escândalo da merenda tem sido uma dor de cabeça para Alckmin já que dentre os investigados estão o atual presidente da Alesp, deputado Fernando Capez (PSDB), e o ex-chefe de gabinete da Casa Civil e homem de confiança Luiz Roberto dos Santos, o Moita, dentre outros parlamentares que estariam envolvidos no esquema.
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