RANDOLFE FAZ COM QUE JANAÍNA PASCHOAL DEFENDA IMPEACHMENT DE TEMER

Senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) colocou a jurista Janaína Paschoal - uma das autoras do pedido de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff - em uma saia justa ao conseguir fazer com que ela acabasse por defender que o vice-presidente Michel Temer também deve ser afastado por crime de responsabilidade; após fazer uma explanação de decretos de créditos suplementares específicos, parlamentar pediu a opinião de Janaína que afirmou que os créditos suplementares sem a devida autorização do Congresso Nacional configuram crime de responsabilidade e devem ser punidos por meio do impeachment; "Muito bem, fico feliz com sua opinião, porque a senhora acabou de concordar com o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer", afirmou Randolfe. "Essas ações que eu li foram tomadas pelo vice", completou

29 DE ABRIL DE 2016 ÀS 10:30

247 - O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) colocou a jurista Janaína Paschoal em uma saia justa durante a sessão, realizada nesta quinta-feira (29), para ouvir os denunciantes na Comissão Especial do Senado que analisa o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff. Durante a oitiva da advogada, Randolfe conseguiu fazer com que ela acabasse por defender que o vice-presidente Michel Temer também deve ser afastado por crime de responsabilidade.

Durante a sessão, o parlamentar fez uma explanação de decretos de créditos suplementares específicos e, em seguida, pediu a opinião de Janaína. Segundo ela, os créditos suplementares sem a devida autorização do Congresso Nacional configuram crime de responsabilidade e devem ser punidos por meio do impeachment.

"Muito bem, fico feliz com sua opinião, porque a senhora acabou de concordar com o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer", afirmou Randolfe. "Essas ações que eu li foram tomadas pelo vice", completou em seguida. Horas antes ela havia dito que não existiam indícios que justificassem abertura de um processo de impeachment contra Temer.

Visivelmente Constrangida, Janaína Pascoal tentou justificar a contradição. "O vice-presidente assina documentos por ausência do presidente, por delegação. Neste caso, não há o tripé de crimes continuados e intercalados entre si", disse.