Da Redação
Em seu depoimento à CPI da JBS, o ex-advogado da Odebrecht, Rodrigo Tacla Durán, confirmou ter trocado mensagens com o compadre do juiz Sérgio Moro, Carlos Zucolotto Júnior, que garantia ter influência sobre procuradores da Lava Jato para dar vantagens a Durán se ele fechasse acordo de delação premiada.
A multa aplicada a Durán cairia de U$ 15 mi para U$ 5 mi e o regime de prisão passaria de fechado a domiciliar, segundo as mensagens.
A compensação seria dada num pagamento “por fora” de U$ 5 milhões.
Num dos diálogos, Zucolotto teria escrito que ” meu contato vai conseguir que DD entre na negociação”, numa aparente referência a Deltan Dallagnol.
Durán disse ter fotografado a conversa e apresentou os prints periciados na Espanha como prova.
O acordo de delação premiada nunca foi fechado.
Veja, abaixo, os documentos que o advogado entregou à CPI, inclusive os registros da conversa eletrônica.
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